Cartão de crédito: cuidado com as novas regras

Publicado por Bússola Do Conhecimento em

Compartilhe com amigos

10 DE ABRIL DE 2017 – O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou novas regras para pagamentos com cartão de crédito. Veja o que vai mudar com a nova medida.

Limite de 30 dias para usar do rotativo
Os consumidores que costumam pagar apenas o mínimo no cartão terão no máximo 30 dias para utilizar a modalidade rotativo, ou seja, até o vencimento da próxima fatura. Após esse período, o saldo remanescente deverá ser pago à vista, ou a dívida deverá ser quitada em até 24 meses.

As operadoras de cartões têm até 3 de abril para se adequar às novas regras e devem oferecer a opção de linhas de crédito mais baratas com parcelas que cabem no bolso do consumidor. Espera-se que os juros rotativos sejam reduzidos pela metade com a medida.

Limitar a permanência do cliente no cartão de crédito rotativo a 30 dias deve reduzir a inadimplência do setor, informou a Associação Brasileira das Empresas de Cartões (Abecs). Em nota à imprensa, a entidade declarou que a medida permitirá que os consumidores controlem melhor o orçamento doméstico e coloquem menos de sua renda mensal em pagamentos.

Alternativas mais baratas
Seguindo as lições de educação financeira, vale lembrar que a melhor alternativa é sempre evitar os juros rotativos e pagar 100% da fatura no vencimento. Se não puder ser pago integralmente, considere usar parte do seu fundo de emergência para evitar dívidas. Bônus, férias, antecipação do 13º salário e restituição do imposto de renda também podem ser um meio interessante de amenizar a situação.

Outra forma de reduzir ainda mais o impacto dos juros é pesquisar diferentes linhas de crédito pessoais dos bancos e compará-las com o que as empresas de cartão de crédito oferecem. Pode haver opções mais baratas no mercado.

Muitas empresas oferecem a seus funcionários a opção de pagar um empréstimo. Nessa modalidade, a amortização é descontada diretamente do salário, o que leva os bancos a oferecer uma taxa de juros bem mais atrativa devido ao baixo risco de inadimplência. O mesmo vale para os aposentados da Previdência Social.

Planejamento de Gestão da Dívida
A educação financeira também nos ensina a pensar sempre no longo prazo. Portanto, poder parcelar sua dívida em 24 meses pode trazer alívio imediato, mas se usado com frequência ou fora de controle, pode gerar acúmulo de dívidas.

Mais do que saber negociar o valor da dívida, é preciso conhecer a origem da falta de controle nos gastos. Avalie as despesas mensais e pense no que pode ser cortado e ajustado de acordo com a renda familiar para equilibrar as contas de forma sustentável. Faça um plano!


Compartilhe com amigos

0 comentário

Deixe um comentário

Avatar placeholder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *